O Brasil está na 107ª posição do Índice de Percepção da Corrupção (IPC) de 2024, medido pela organização Transparência Internacional.
É o pior desempenho na série histórica iniciada em 2012.
Conforme o relatório, a queda na pontuação foi influenciada por fatores como o silêncio de Lula em relação à pauta anticorrupção.
Além disso, a permanência do ministro das Comunicações, Juscelino Filho, mesmo após indiciamento por corrupção passiva, fraude em licitação e organização criminosa.
O relatório também aponta a volta da influência de empresários que confessaram irregularidades com o governo. São citados os irmãos Joesley e Wesley Batista, donos do Grupo J&F.
Outro ponto destacado são as decisões do ministro do STF, Dias Toffoli que anularam sanções previstas em acordos de leniência, beneficiando empreiteiras como a antiga Odebrecht, que se livrou de pagar R$ 8,5 bilhões, e o Grupo J&F, que teve a multa de R$ 10,3 bilhões anulada.
O relatório critica a” institucionalização da corrupção em larga escala”.
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