General Tomás Paiva inspeciona a região fronteiriça em meio a recentes incidentes que preocupam o governo brasileiro.
O comandante do Exército Brasileiro, general Tomás Paiva, esteve em Roraima para avaliar a situação na fronteira com a Venezuela. A visita ocorre após eventos que geraram preocupação no governo federal.
Recentemente, o Exército reforçou sua presença na região com o envio de 20 veículos blindados Iveco LMV para o recém-criado 18º Regimento de Cavalaria Mecanizado, em Boa Vista. Inicialmente previsto para ser ativado em 2026, o regimento foi implementado antecipadamente diante da atual conjuntura. Além disso, cerca de 600 soldados foram designados para a unidade, e uma força-tarefa com 28 veículos blindados foi montada. O ministro da Defesa, José Múcio, declarou que o governo determinou a “blindagem da fronteira”.
O governo brasileiro também manifestou preocupação com a possibilidade de bases militares estrangeiras serem instaladas na região. Fontes militares afirmam que, embora não tenham identificado movimentos suspeitos na fronteira brasileira, acreditam que um possível avanço venezuelano poderia ocorrer via marítima. O Brasil já planeja triplicar sua presença militar na área, deslocando equipamentos de outras regiões do país.
No início de dezembro, o presidente Lula alertou o governo de Nicolás Maduro contra qualquer “medida unilateral” sobre o território de Esequibo. Poucos dias depois, o ministro da Defesa classificou a crise como uma “manobra política” e afirmou que o Brasil não permitirá a presença de tropas venezuelanas em seu território “sob nenhuma hipótese”.
Além dessas medidas, o Exército Brasileiro enviou centenas de mísseis antitanque MSS-1.2 para a fronteira, com o objetivo de reforçar a segurança e dissuadir qualquer ameaça vinda das forças blindadas venezuelanas.
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