O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a gerar controvérsia com uma declaração machista. Segundo ele, a escolha de Gleisi Hoffmann para um cargo de destaque em seu governo teria sido motivada por sua aparência. A fala se soma a uma série de declarações polêmicas do presidente sobre mulheres ao longo dos anos.
Lula já afirmou que um homem corintiano estaria autorizado a agredir uma mulher, sugeriu que uma mulher negra só ocuparia um palco de autoridades por ser cantora ou por gostar de batuque, e chegou a dizer que os homens amam mais suas amantes do que suas esposas. Agora, sua nova declaração levanta questionamentos sobre a real valorização das mulheres em sua gestão.
A repercussão tem sido intensa. Críticos apontam que o episódio reforça a visão de que, no governo Lula, a competência feminina estaria sendo reduzida à estética. “Capacidade? Não importa. Inteligência? Não importa. O que vale é ser um enfeite para alegrar os homens do poder”, afirmam opositores.
O silêncio de setores que frequentemente denunciam o machismo também tem sido questionado. “Se fosse um adversário político, haveria indignação nas redes sociais. Mas quando é Lula, há um silêncio ensurdecedor”, dizem analistas.
O debate se amplia para além da política: qual o real compromisso do governo com a valorização das mulheres?
O episódio reacende o alerta sobre o tratamento dispensado às mulheres nos espaços de poder e a necessidade de uma postura coerente daqueles que se dizem defensores da igualdade de gênero.
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